Moradora de Itaquera, na zona Leste da capital Paulista, Mônica trabalha na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Instituto Emílio Ribas
A enfermeira Mônica Calazan, 54 anos, acaba de ser vacinada. Ela é, oficialmente, a primeira
pessoa a receber o imunizante contra o coronavírus no Brasil. Neste domingo
(17/1), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial da vacina produzida pelo
Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac. Além disso, os diretores
do órgão deram aval unânime para a utilização da Oxford/AstraZeneca, produzida
pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Moradora de Itaquera, na zona
Leste da capital Paulista, Mônica trabalha na Unidade de Terapia Intensiva
(UTI) do Instituto Emílio Ribas. Leva cerca de uma hora e meia se deslocando
até o hospital, referência para o tratamento de Covid-19 na região central de
São Paulo.
Depois de ser vacinada, ela
recebeu um selo do governador João Doria (PSDB) com a frase: “Estou vacinada
pelo Butantan”. “Não sabe o que isso significa para mim e todos os
brasileiros”, disse, emocionada. Logo em seguida, o chefe do Executivo de São
Paulo iniciou uma coletiva, nos Hospitais das Clínicas.
Mônica é mulher, negra,
enfermeira da linha de frente no combate à pandemia e atua na UTI do Emílio
Ribas, que hoje tem 60 leitos e, desde abril, mantém mais de 90% de taxa de
ocupação.
A enfermeira se enquadra no
grupo de risco para complicações da Covid-19: é obesa, hipertensa e diabética.
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