Confeiteira de MS diz que quando cliente percebeu a confusão desligou o telefone e a deixou 'sem chão', pensando no 'que faria com aquele bolo enorme'. Mulher usou redes sociais e o vendeu o bolo após 3 horas.
Há 5 anos, Ariane Sirugi de Souza Cunha, de 37 anos, deixou
de fazer cálculos da engenharia para começar a pegar em massas, confeitos e
recheios. Ela largou a profissão de engenheira sanitária para realizar o sonho
da confeitaria e, desde então, recebe inúmeros pedidos com temas diferentes
para os bolos. Mas no último fim de semana, um deles causou um susto e ela teve
que recorrer às redes sociais para "não sair no prejuízo".
"A cliente ligou na última terça-feira (5) pedindo o
bolo temático de aniversário para a neta. Eu passei o sábado inteirinho fazendo,
moldando. Em seguida, liguei para avisar que estava pronto e ela me pediu a
localização. Foi somente aí que ela viu que a confeitaria era a 326 quilômetros
de distância. Ela estava em Três Lagoas (MS) e eu moro em Campo Grande",
contou ao G1.
Segundo a confeiteira, na maioria dos casos, são feitos
contratos. No entanto, como a cliente fez um pedido de urgência, ela optou por
atender prontamente. "Ela pesquisou o meu trabalho e, por ser o mesmo DDD,
me ligou. Achou que eu também era de Três Lagoas. Só que quando eu mandei a
localização, ela simplesmente ficou arrasada e desligou o telefone na minha
cara", relembrou.
Em seguida, a confeiteira diz que se sentiu "sem
chão", pensando no "que faria com aquele bolo enorme". "Eu
achei que seria bem difícil vender um bolo temático de última hora, todo
decorado em pasta americana. Primeiro tentei vender nos grupos de WhatsApp, mas
ninguém se pronunciou, aí eu recorri ao Facebook para tentar vender e não sair
no prejuízo", disse.
Após 3 horas, a confeiteira conseguiu vender o bolo, por R$
190. "Um bolo decorado em pasta é luxo, porque envolve horas de trabalho,
desde a preparação da massa, que não é qualquer uma, além dos recheios,
estruturação e descanso. Em seguida, temos a decoração e, neste caso, foram horas
fazendo as pintas da girafa com tinta comestível. Se tivesse personagens, o
preço poderia chegar a R$ 300", completou.
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