Medida será válida por sete dias, circulação de pessoas será restrita e fechamento de todo o comércio não-essencial das 22h às 5h
O governador Rui Costa anunciou nesta terça-feira (16) uma medida mais drástica para conter o avanço da pandemia do coronavírus na Bahia. Para isso, ele decretou toque de recolher em todo o estado, das 22h às 5h, por sete dias, com possibilidade de prorrogação.
A medida começa a valer nesta sexta-feira (19) e inclui todos os municípios baianos, com exceção das regiões Oeste, Irecê e Jacobina, onde as taxas não estão elevadas. A decisão foi tomada após reunião do governador com prefeitos no final desta tarde, onde ficou definido o toque de recolher.
"O objetivo é evitar a convivência em bares, bebidas, carros de som, enfim, aquelas aglomerações na madrugada, porque em geral estão associadas a bebidas alcoólicas e, portanto, ao descuido nas relações de convivência. Com isso, esperamos preservar vidas humanas e garantir leitos hospitalares para quem precisar. Faço um apelo para que todos os prefeitos nos ajudem nessa mobilização", disse o governador.
O decreto será publicado no Diário da próxima quarta-feira (17) e irá valer por 7 dias. Com isso, atividades comerciais não essenciais estão proibidas a partir do início do toque de recolher. De acordo com Rui, é uma forma "e conter o avanço desse número alarmante que, se continuar crescendo, irá levar ao total colapso do sistema de saúde”.
A Bahia conta com 15 mil casos ativos de coronavírus em seu território, de acordo com números da Secretaria da Saúde no Estado (Sesab). Nesta terça-feira, (16), o boletim epidemiológico da Secretaria sobre a Covid-19 registrou 66 óbitos. Apesar das mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nessa data. Os números têm demonstrado uma tendência de crescimento dos óbitos e de quadros clínicos mais graves, o que tem ampliado a taxa de ocupação nas UTIs. O total de óbitos por coronavírus na Bahia desde o início da pandemia é de 10.864
“Os dados indicam um risco real de colapso do sistema de saúde e consequente aumento na mortalidade. Nesse momento, apenas medidas de distanciamento social mais severas minimizarão as altas taxas de transmissão do vírus”, afirmou o secretário da saúde, Fábio Vilas Boas.
Com informações correio 24 Horas
A medida começa a valer nesta sexta-feira (19) e inclui todos os municípios baianos, com exceção das regiões Oeste, Irecê e Jacobina, onde as taxas não estão elevadas. A decisão foi tomada após reunião do governador com prefeitos no final desta tarde, onde ficou definido o toque de recolher.
"O objetivo é evitar a convivência em bares, bebidas, carros de som, enfim, aquelas aglomerações na madrugada, porque em geral estão associadas a bebidas alcoólicas e, portanto, ao descuido nas relações de convivência. Com isso, esperamos preservar vidas humanas e garantir leitos hospitalares para quem precisar. Faço um apelo para que todos os prefeitos nos ajudem nessa mobilização", disse o governador.
O decreto será publicado no Diário da próxima quarta-feira (17) e irá valer por 7 dias. Com isso, atividades comerciais não essenciais estão proibidas a partir do início do toque de recolher. De acordo com Rui, é uma forma "e conter o avanço desse número alarmante que, se continuar crescendo, irá levar ao total colapso do sistema de saúde”.
A Bahia conta com 15 mil casos ativos de coronavírus em seu território, de acordo com números da Secretaria da Saúde no Estado (Sesab). Nesta terça-feira, (16), o boletim epidemiológico da Secretaria sobre a Covid-19 registrou 66 óbitos. Apesar das mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nessa data. Os números têm demonstrado uma tendência de crescimento dos óbitos e de quadros clínicos mais graves, o que tem ampliado a taxa de ocupação nas UTIs. O total de óbitos por coronavírus na Bahia desde o início da pandemia é de 10.864
“Os dados indicam um risco real de colapso do sistema de saúde e consequente aumento na mortalidade. Nesse momento, apenas medidas de distanciamento social mais severas minimizarão as altas taxas de transmissão do vírus”, afirmou o secretário da saúde, Fábio Vilas Boas.
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