Com a alta de casos da Covid-19, o governador Rui Costa voltou a apontar a sobrecarga do sistema de saúde, em estado de "pré-colapso" na capitaL. O governador alertou para o limite da abertura de novos leitos na Bahia.
Rui afirmou que o estado não terá condições de abrir mais leitos para atendimento a pacientes com Covid-19 depois de reativar o hospital de campanha da Arena Fonte Nova e abrir o Hospital Metropolitano, em Lauro de Freitas. "Acabou. Depois da Fonte Nova e do Metropolitano, não há mais o que abrir no estado da Bahia", declarou o governador.
Segundo o governo, as duas unidades comportarão, no máximo 300 leitos de UTI - 100 na Fonte Nova e 200 no Metropolitano.
A administração estadual informou que o hospital da Fonte Nova será reaberto nesta quinta-feira, 4, enquanto a expectativa é de que o Hospital Metropolitano comece a funcionar em três semanas, depois de lançada a licitação emergencial para administração da unidade.
O governador voltou a cobrar o cumprimento das medidas de isolamento para baixar a transmissão do novo coronavírus. "São 400 mortos em quatro dias. Quando caía um avião, a gente ficava um mês falando disso", comparou.
Ao comentar as manifestações pela reabertura do comércio, Rui disse que parte dos atos é "legítima", mas apontou outros manifestantes como pessoas "alinhadas" ideologicamente com o presidente Jair Bolsonaro. "Eu já passei na fome na infância. Sei o que é isso. Mas eu preciso tomar uma decisão: ou eu assisto pessoas morrerem por falta de ar ou tento mediar", afirmou. Segundo o governador, o motivo de não ter determinado um fechamento mais radical foi justamente a tentativa de não prejudicar economicamente todos os setores.
O hospital da Fonte Nova reabrirá inicialmente com 80 leitos, dos quais 50 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 30 leitos clínicos.
O Hospital Metropolitano terá capacidade para 200 leitos (100 de UTI e 100 clínicos), mas funcionará com 40 leitos de UTI e 30 clínicos na abertura.
A TARDE (UOL)
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