Na terça-feira (2/3), a veterinária Pryscila Andrade, 31 anos, faleceu em decorrência da síndrome de Haff, também conhecida como doença da “urina preta”. Ela estava internada em uma unidade de terapia intensiva em Recife, Pernambuco, desde 18 de fevereiro, por ter se sentido mal após comer peixe.
Os estudos científicos publicados até o momento sobre a doença no Brasil relatam que os casos aconteceram após a ingestão de tambaqui, olho de boi, badejo, pacu-manteiga, pirapitinga e arabaiana — este último foi o peixe ingerido pela veterinária.
O peixe contaminado, mesmo cozido, pode desencadear a síndrome, e não apresenta gosto diferente do habitual. Nem todo peixe das espécies citadas é responsável pela infecção, que é considerada rara.
Ainda não está claro exatamente por que os peixes podem ser tóxicos: as duas principais teorias dizem respeito ao consumo de alguns tipos de algas por eles ou à má conservação do alimento antes da ingestão humana.
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