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Ponto Novo: IPPN e vereadores discutem projeto de lei de reforma da previdência do município

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Sede do Instituto de Previdência de Ponto Novo - Foto: Romilson Almeida


Em uma das mais longas sessões da história da câmara de vereadores de Ponto Novo, foi concluída na última quarta-feira (28/04), a leitura do projeto de lei de reforma do IPPN e contou as presenças da direção do órgão nas pessoas de Gilmar Borges, Lizandra Araujo e Igo Dantas, além do Dr. Jonathas Santos, consultor jurídico do IPPN. 

Durante as quase 4 horas da sessão, a maior parte do tempo, ocorreram debates entre os edis e os representantes da entidade. Em sua explanação, Dr. Jonathas falou da delicada situação financeira, que tem uma dívida a receber do município de aproximadamente 40 milhões de reais. 
“Não estou aqui para discutir quando nem quem provocou esta situação, a mim cabe apresentar a proposta mais viável e realista para os servidores e para o município; reconheço que traz injustiça aos servidores, mas não vejo outra solução”. 

Confira parte da fala do consultor jurídico do IPPN.



Segundo Gilmar Borges, presidente do IPPN, o prefeito Thiago Gilleno teve a coragem de “abrir a caixa preta” ao expor a real situação do IPPN. 
“Aqui é tudo aberto, sem segredos nem nada a esconder. Infelizmente é uma herança e nós temos que encarar a realidade e buscar a solução através do entendimento mútuo entre os poderes, representantes dos servidores e a sociedade, e estamos em negociação com o prefeito Thiago Gilleno visando o parcelamento da dívida, dentro da realidade financeira”. 

Segundo o presidente da câmara José Guirra (PSD), estavam previstas as participações, nesta sessão, dos representantes dos servidores e seus assessores jurídicos, porém não compareceram. 

Entre as intervenções dos vereadores, o vereador Michel Jonathas (PT) falou da sua indignação ante o caso. 
“Acho que é injusto o servidor pagar pelo que não cometeu, nossa justiça permite punir quem não cometeu erro”, desabafou. 

Já o vereador Arnobio Carneiro (PP) se mostrou apreensivo quanto ao desfecho.
“É lamentável e revoltante permitir que tenhamos que aprovar um projeto que vai exigir mais um sacrifício do servidor, mas esta bola de neve precisa ser contida, sob pena de que em um futuro bem próximo nenhum servidor conseguir sua aposentadoria, devido a quase falência financeira do IPPN”, afirmou

Entre as propostas está a elevação da alíquota de desconto dos servidores para 14% e a criação da mesma alíquota para os aposentados; ressaltando que a contribuição dos aposentados será aplicada aos valores excedentes a 01 salário mínimo. O projeto segue agora para as respectivas comissões permanentes da casa, para elaboração dos pareceres.

Fonte: Itapicuru FM

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