O ex-presidente da Pfizer no Brasil Carlos Murillo será ouvido nesta quinta-feira (13/05) na CPI do Senado, que investiga possíveis omissões do governo Jair Bolsonaro e desvio de verbas federais por estados e municípios no enfrentamento à pandemia de covid-19. Atualmente Murillo ocupa o cargo de CEO do laboratório na América Latina.
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Murillo era o chefe da representação brasileira quando começaram as negociações com o governo para a compra de vacinas contra o novo coronavírus. Ele poderá dar mais informações sobre dados já trazidos pelo ex-secretário Especial de Comunicação Social Fabio Wajngarten na quarta-feira (12/05), confirmando envio de carta pela Pfizer em 12 de setembro à cúpula do governo brasileiro. A empresa teria ficado dois meses sem resposta.
O laboratório já afirmou que tinha oferecido em agosto 70 milhões de doses, que seriam entregues em pequenas quantidades a partir de dezembro de 2020. Como a negociação foi adiada, a aquisição ocorreu apenas em março deste ano, após o registro do produto pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). As vacinas começaram a chegar no final de abril. O governo alegou que a proposta tinham cláusulas abusivas e que faltava segurança jurídica para a assinatura.
Além de ouvir Murillo, a CPI poderá aprovar novos requerimentos. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), por exemplo, solicita ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello o resultado de exame para detecção do coronavírus. Pazuello não compareceu à CPI na semana passada alegando estar com o novo coronavírus.
Também podem ser aprovados pedidos de informações à Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e ao Ministério das Relações Exteriores sobre declarações do presidente Jair Bolsonaro nas quais afirma que existe a possibilidade de estar em curso uma guerra química, referindo-se indiretamente à China.
A CPI já ouviu o ex-ministro Nelso Teich e o atual titular da Saúde, Marcelo Queiroga, na semana passada. Na última terça-feira, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, prestou depoimento.
Murillo era o chefe da representação brasileira quando começaram as negociações com o governo para a compra de vacinas contra o novo coronavírus. Ele poderá dar mais informações sobre dados já trazidos pelo ex-secretário Especial de Comunicação Social Fabio Wajngarten na quarta-feira (12/05), confirmando envio de carta pela Pfizer em 12 de setembro à cúpula do governo brasileiro. A empresa teria ficado dois meses sem resposta.
O laboratório já afirmou que tinha oferecido em agosto 70 milhões de doses, que seriam entregues em pequenas quantidades a partir de dezembro de 2020. Como a negociação foi adiada, a aquisição ocorreu apenas em março deste ano, após o registro do produto pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). As vacinas começaram a chegar no final de abril. O governo alegou que a proposta tinham cláusulas abusivas e que faltava segurança jurídica para a assinatura.
Além de ouvir Murillo, a CPI poderá aprovar novos requerimentos. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), por exemplo, solicita ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello o resultado de exame para detecção do coronavírus. Pazuello não compareceu à CPI na semana passada alegando estar com o novo coronavírus.
Também podem ser aprovados pedidos de informações à Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e ao Ministério das Relações Exteriores sobre declarações do presidente Jair Bolsonaro nas quais afirma que existe a possibilidade de estar em curso uma guerra química, referindo-se indiretamente à China.
A CPI já ouviu o ex-ministro Nelso Teich e o atual titular da Saúde, Marcelo Queiroga, na semana passada. Na última terça-feira, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, prestou depoimento.
Fonte: Portal R7
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