Por Thuanne Marinho
A indicação do dia é do vencedor do Oscar de Melhor Som e Melhor Edição desse ano, além de outras quatro indicações, “O som do silêncio”, ou em inglês “Sound of Metal”. É um filme excepcional ao mesmo tempo em que é difícil de assistir. Disponível no Prime Video, a história de um baterista e ex-viciado que começa a perder a audição faz quem assistir pensar em como se sentiria vivendo essa nova realidade. Uma frustrante realidade, porém, trabalhada como aceitação, ao invés de superação.
Pelo gênero musical de Ruben (Riz Ahmed), baterista de heavy metal e Lou (Olivia Cooke) sua companheira de banda, dá para prever uma certa agitação do filme. Mas esse é um estilo de filme que pede paciência ao telespectador.
“O casal mora em um trailer, que viaja pelos Estados Unidos numa turnê por bares escuros, com refeições em restaurantes de beira de estrada, tentando juntar o máximo de grana possível com performances e venda de camisetas e álbuns. A impotência que Ruben sente quando sua condição médica avança é a de toda uma geração: sem empregos fixos, moradia ou dinheiro, ser “traído” pelo próprio corpo é o limite final que, quando cruzado, ainda traz uma gigantesca conta médica.”
E quando você menos espera, você está vivendo as sensações da personagem, com seus dilemas, medos, dúvidas e adaptações. Com essa brilhante estreia, o diretor e roteirista Dairus Mader, traz a indagação sobre aceitação através da saúde mental. Não aquela simples aceitação que nos é dada como opção, mas aquela que vira nossa vida de ponta cabeça e nos traz uma saída. Mas será que estamos realmente preparados para ela?
As atuações são impecáveis e naturais. O ator Riz Ahmed, que faz o protagonista, teve um trabalho longo de um ano para aprender bateria e linguagem de sinais, e é admirável o resultado de tanta dedicação, lhe rendendo 23 premiações pelo filme. A abordagem anti-capacitista mostra uma parcela da população que sofre preconceitos e estereótipos. E o papel do som torna o filme único e nos oferece uma experiência de imersão memorável.
Assista, curta e comenta aqui o que você achou.
Pelo gênero musical de Ruben (Riz Ahmed), baterista de heavy metal e Lou (Olivia Cooke) sua companheira de banda, dá para prever uma certa agitação do filme. Mas esse é um estilo de filme que pede paciência ao telespectador.
“O casal mora em um trailer, que viaja pelos Estados Unidos numa turnê por bares escuros, com refeições em restaurantes de beira de estrada, tentando juntar o máximo de grana possível com performances e venda de camisetas e álbuns. A impotência que Ruben sente quando sua condição médica avança é a de toda uma geração: sem empregos fixos, moradia ou dinheiro, ser “traído” pelo próprio corpo é o limite final que, quando cruzado, ainda traz uma gigantesca conta médica.”
E quando você menos espera, você está vivendo as sensações da personagem, com seus dilemas, medos, dúvidas e adaptações. Com essa brilhante estreia, o diretor e roteirista Dairus Mader, traz a indagação sobre aceitação através da saúde mental. Não aquela simples aceitação que nos é dada como opção, mas aquela que vira nossa vida de ponta cabeça e nos traz uma saída. Mas será que estamos realmente preparados para ela?
As atuações são impecáveis e naturais. O ator Riz Ahmed, que faz o protagonista, teve um trabalho longo de um ano para aprender bateria e linguagem de sinais, e é admirável o resultado de tanta dedicação, lhe rendendo 23 premiações pelo filme. A abordagem anti-capacitista mostra uma parcela da população que sofre preconceitos e estereótipos. E o papel do som torna o filme único e nos oferece uma experiência de imersão memorável.
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Já tinha visto a sinopse, mas, não cheguei a assistir. Vendo sua resenha, me senti disposto a conferir.
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