A moeda norte-americana recuou 1,12%, cotada a R$ 4,9661. É o menor patamar de fechamento desde 10 de junho de 2020 (R$ 4,9334), data que também marca a última vez que o dólar fechou abaixo de R$ 5.
Já o Ibovespa fechou em queda de 0,38%.
Na segunda-feira, o dólar recuou 0,92%, a R$ 5,0222. Com o resultado desta terça, a moeda norte-americana passou a acumular queda de 4,94% no mês e de 4,26% no ano.
Cenário
Segundo a agência Reuters, a divisa brasileira esteve entre os melhores desempenhos globais nesta sessão, que contou ainda com fraqueza do dólar no exterior após declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell.
O dólar caiu aqui e no exterior à medida que o presidente do Fed destacou que a alta na inflação norte-americana é transitória. Com isso, Powell amenizou temores de que o Fed possa em breve reduzir estímulos e acalmou investidores ainda sob impacto da sinalização de alta de juros em 2023, um ano antes do previsto até então.
Na cena local, as operações foram influenciadas desde cedo pela indicação mais dura do Banco Central sobre a inflação, que veio acompanhada de sinalização de mais altas da Selic à frente, conforme a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada nesta terça.
O encontro do Comitê ocorreu na semana passada, quando a taxa básica de juros foi elevada de 3,5% para 4,25% ao ano, o maior patamar em um ano e meio.
Com o tom do texto do Copom, o Credit Suisse elevou a 1 ponto percentual a expectativa de alta dos juros em agosto, ante 0,75 ponto do cenário anterior. O banco vê Selic de 7,25% ao fim de 2021 e de 2022.
Fonte: G1
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