Por Thuanne Marinho
Você se considera uma pessoa típica ou atípica?
A Netflix mais uma vez traz uma produção excepcional. A série Atypical, de 2017, não é, definitivamente, aquela série mais falada por todos nas redes sociais, nem a primeira a ser procurada no botão buscar. Mas por que indicar justamente essa série?
"Em Atypical, Sam Gardner (Keir Gilchrist) é um jovem autista de 18 anos que está em busca de sua própria independência – começando por arrumar uma namorada. Nesta jornada repleta de desafios, mas que rende algumas boas risadas, ele e sua família aprendem a lidar com as dificuldades da vida e descobrem que o significado de "ser um pessoa normal" não é tão óbvio assim.
A Netflix mais uma vez traz uma produção excepcional. A série Atypical, de 2017, não é, definitivamente, aquela série mais falada por todos nas redes sociais, nem a primeira a ser procurada no botão buscar. Mas por que indicar justamente essa série?
"Em Atypical, Sam Gardner (Keir Gilchrist) é um jovem autista de 18 anos que está em busca de sua própria independência – começando por arrumar uma namorada. Nesta jornada repleta de desafios, mas que rende algumas boas risadas, ele e sua família aprendem a lidar com as dificuldades da vida e descobrem que o significado de "ser um pessoa normal" não é tão óbvio assim.
Frase da série ATYPICAL - Imagem: Citando Séries |
A criadora de "Atypical", Robia Rashid, teve a ideia de criar a série enquanto trabalhava numa emissora de TV. Sabendo que o número de pessoas diagnosticada com autismo aumenta a cada dia, ela achou interessante contar a história de um adolescente no espectro em busca de independência.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que há 70 milhões de pessoas com autismo em todo o mundo, sendo 2 milhões somente no Brasil. Então por que não vivenciarmos mais desse mundo? De acordo com o CDC (Centro de Controle de Doenças e Prevenção do governo dos EUA), estima-se que uma em cada 54 crianças apresenta traços de autismo.
Falado sobre estatísticas importantes sobre o assunto, voltemos ao tema da série.
De uma forma leve, divertida e tocante, Atypical traz o dia a dia de um adolescente autista descobrindo sobre como lidar com as pessoas que não sabem lidar com pessoas, sejam elas autistas ou não, aventurando-se no amor e com os desafios do fim da adolescência e a seriedade da nova fase adulta.
Falando assim pareço estar falando de todo adolescente, não? E sim, concordo contigo.
Assistir Atypical, assim como "The Good Doctor", na Globo Play (E já deixo aqui uma indicação extra), e buscar entender mais desse universo é incluir cada vez mais essa realidade ao nosso dia a dia. Precisamos dar mais voz aos transtornos existentes, assim como damos à nossa vida. Por que no final, somos todos exceção de alguma realidade.
Se você conhece alguém que conhece algum autista, ou se você gostaria de saber sobre como se relacionar da melhor forma com um autista, dá uma espiada em ATYPICAL. São quatro temporadas, mas a primeira já é um prato cheio para aqueles que não gostam de séries muito longas.
Assista, se divirta, aprenda algo novo e atípico e comenta com a gente o que achou.
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