No último mês de abril o reality show ‘Baianidade’ marcou a sua estreia. O programa confinou 20 participantes dentro de uma casa, por 12 dias. O prêmio seria de R$ 10 mil ao vencedor, além de uma hospedagem na Chapada Diamantina com acompanhante e café da manhã. O público acompanharia pelo Instagram e Youtube oficial do reality. As regras seguiriam os mesmos moldes do Big Brother Brasil. Todos os integrantes deveriam apresentar um teste de covid-19 antes de entrarem na casa. No entanto, alguns contratempos acabaram marcando de forma negativa o evento.
Ao jornal ‘Correio’, a participante Venna Dias revelou que sofreu assédio dentro da casa. “Um participante tentou me beijar e outro entrou no banheiro comigo dentro, querendo passar a mão em mim. Prestei BO (boletim de ocorrência) assim que decidi sair da casa”, disse.
Ainda segundo informações do Correio, os participantes do reality precisaram fazer uma vaquinha para comprar comida e em um momento faltou papel higiênico para fazer as necessidades. Além disso, a premiação mudou no decorrer do programa.
Para a participante Stephane Prado o reality foi um “horror”. “Não teve nenhuma organização. Faltou papel higiênico e uma participante precisou comprar para termos como se limpar. Nos primeiros dias teve comida. Depois, a gente fazia vaquinha para comer na casa. No dia da minha saída, eu estava quase desmaiando de fome… Não tinha pão, não tinha nada. Um participante que tinha guardado um biscoito recheado me deu para eu não passar mal. Decidi sair”, disse.
O programa durou menos que o previsto. A medida que as dificuldades iam aumentando, os participantes foram deixando a casa. Em uma prova para liderança, o integrante José Vinícius passou mal, precisou de atendimento, mas nem o Samu apareceu.
O idealizador do reality, Vitor Cirne, reconheceu as falhas em entrevista ao Correio, e afirmou, no entanto, que a segunda edição já está sendo elaborada e vai acontecer ainda em 2021.
“No meu modo de ver, saímos com o saldo positivo só pelo fato de conseguirmos executar o projeto. Com toda dificuldade, falta de apoio e uma falta de organização interna, deixei a desejar na organização, cronograma, alimentação e condução das coisas lá dentro. Porém, serviu de aprendizado para uma próxima edição”, revelou.
Fonte: Bahia.ba
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