O projeto inspirou outras 20 iniciativas similares, afirma Chales Gachanga, realizador da transformação. “Viemos e limpamos. Não tínhamos nem um centavo”, afirmou.
Batizado de Semente de Mostarda, o parque conta com elementos de arte, bancos de material reciclado e vegetação da biodiversidade local.
Moradores que vivem próximos ao parque criado por Gachanga pagam 100 shillings por mês - equivalente a menos de R$ 5, pela manutenção do espaço. Para quem não tem condições de arcar com a taxa, Gachanga aceita que trabalhem como voluntários na ação social.
“[O Semente de Mostarda] nos faz sentir que a natureza ainda vive”, afirmou o poeta Javan Ofula, frequentador do local à agência de notícias Reuters.
Segundo Gachanga, a iniciativa não visa apenas melhorar a qualidade de vida de quem nasceu próximo a lixões, mas educar jovens sobre a possibilidade de transformar espaços sociais. “A próxima geração está crescendo de maneira positiva, sabendo que as pessoas merecem viver em uma área verde e limpa.”
Fonte: Agência Brasil - EBC
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