Reajuste é aplicado no valor por quilo para as distribuidoras, onde o botijão de 13 kg vai custar R$ 52,34, em média, R$ 2,60 a menos
A Petrobras vai reduzir em 4,73% o preço do GLP (gás liquefeito de petróleo), o gás de cozinha, para as distribuidoras a partir da terça-feira (13), informou a companhia nesta segunda (12).
Com o reajuste, o preço por quilo do GLP passará de R$ 4,23 para R$ 4,03, com o botijão de 13 kg sendo vendido por R$ 52,34 nas distribuidoras, em média, valor R$ 2,60 menor que no mês anterior.
Em agosto, a petroleira já havia diminuído o preço do gás em 5,58%, o que levou o botijão de 13 kg a custar R$ 54,94 nas distribuidoras, uma redução média de R$ 3,27.
O recuo é motivado pela isenção da alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina e pelas reduções no valor desse combustível nas refinarias, autorizadas pela Petrobras. Em 2 de setembro, começou a vigorar o quarto corte no preço da gasolina em um mês e meio, com recuo de 7,08%, depois de reajustes realizados nos dias 20 (-4,9%) e 29 de julho (-3,88%) e em 16 de agosto (-4,85%).
No último levantamento de preços ao consumidor da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), referente ao período de 28 de agosto a 3 de setembro, o preço médio do gás de cozinha no país era de R$ 111,57. O reajuste costuma demorar um pouco para ser sentido pelo consumidor.
Para Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP (Federação Única dos Petroleiros), essa queda no preço do gás de cozinha segue essa mesma estratégia das reduções dos combustíveis, que ocorrem em intervalos cada vez menores. “Pressionada pelo calendário eleitoral, a gestão da Petrobrás virou instrumento de campanha política às vésperas das eleições. A vinte dias do pleito, o governo corre atrás do prejuízo depois de três anos e oito meses de altas recordes nos preços dos derivados, reajustados com base na equivocada política de PPI (preço de paridade de importação)", avalia.
Em relação ao GLP, Bacelar afirma: "Somente no gás de cozinha, a alta de preço nas refinarias foi de 119,1% ao longo do período Bolsonaro, levando a camada mais pobre da população a lançar mão de lenha para cozinhar, enfrentando graves riscos de acidentes. Enquanto isso, o salário mínimo, sem aumento real, teve reajuste de apenas 21,4% no atual governo”.
Em nota, a Petrobras diz que a redução acompanha a evolução dos valores de referência e é coerente com sua política de preços.
A Petrobras vai reduzir em 4,73% o preço do GLP (gás liquefeito de petróleo), o gás de cozinha, para as distribuidoras a partir da terça-feira (13), informou a companhia nesta segunda (12).
Com o reajuste, o preço por quilo do GLP passará de R$ 4,23 para R$ 4,03, com o botijão de 13 kg sendo vendido por R$ 52,34 nas distribuidoras, em média, valor R$ 2,60 menor que no mês anterior.
Em agosto, a petroleira já havia diminuído o preço do gás em 5,58%, o que levou o botijão de 13 kg a custar R$ 54,94 nas distribuidoras, uma redução média de R$ 3,27.
O recuo é motivado pela isenção da alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina e pelas reduções no valor desse combustível nas refinarias, autorizadas pela Petrobras. Em 2 de setembro, começou a vigorar o quarto corte no preço da gasolina em um mês e meio, com recuo de 7,08%, depois de reajustes realizados nos dias 20 (-4,9%) e 29 de julho (-3,88%) e em 16 de agosto (-4,85%).
No último levantamento de preços ao consumidor da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), referente ao período de 28 de agosto a 3 de setembro, o preço médio do gás de cozinha no país era de R$ 111,57. O reajuste costuma demorar um pouco para ser sentido pelo consumidor.
Para Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP (Federação Única dos Petroleiros), essa queda no preço do gás de cozinha segue essa mesma estratégia das reduções dos combustíveis, que ocorrem em intervalos cada vez menores. “Pressionada pelo calendário eleitoral, a gestão da Petrobrás virou instrumento de campanha política às vésperas das eleições. A vinte dias do pleito, o governo corre atrás do prejuízo depois de três anos e oito meses de altas recordes nos preços dos derivados, reajustados com base na equivocada política de PPI (preço de paridade de importação)", avalia.
Em relação ao GLP, Bacelar afirma: "Somente no gás de cozinha, a alta de preço nas refinarias foi de 119,1% ao longo do período Bolsonaro, levando a camada mais pobre da população a lançar mão de lenha para cozinhar, enfrentando graves riscos de acidentes. Enquanto isso, o salário mínimo, sem aumento real, teve reajuste de apenas 21,4% no atual governo”.
Em nota, a Petrobras diz que a redução acompanha a evolução dos valores de referência e é coerente com sua política de preços.
R7
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